quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Um pouco sobre o início da Física Quântica

(...) A idéia inicial de Planck é que a energia não pode ser emitida de forma contínua, mas somente em pequenos pacotes, que então foram chamados de quantum no singular e quanta no plural (é isso mesmo, eu posso ter um quantum, dois quanta, três quanta...)
É parecido com a teoria atômica da matéria conforme proposta inicialmente pelos gregos - os gregos antigos imaginavam até onde poderiam dividir um pedaço qualquer de matéria... raciocianaram que chegariam a um ponto indivisivel, um pedacinho de matéria incapaz de ser dividido mais uma vez, e chamaram esse partícula de átomo. Planck raciocinou de forma semelhante para a energia.

Einstein utilizou essa idéia (o quantum de Planck) para explicar com sucesso o efeito fotoelétrico, que já era conhecido na sua época, mas cuja explicação correta ele foi o primeiro a encontrar. Mas até então a luz era considerada uma onda eletromagnética tal como previsto na teoria eletromagnética de Maxwell. Como um quantum não é e não se parece com uma onda, ao invés disso se parece mais com uma partícula, ficou estabelecido que a luz tem um duplo comportamento: onda (eletromagnética) e partícula (quantum).
Um quantum de luz recebe o nome de fóton.

Esse comportamento duplo da luz pode parecer estranho, mas não é tanto assim. Uma comparação: é como uma moeda que lançada à sorte ou mostra cara ou mostra coroa, nunca as duas ao mesmo tempo.

Em resumo:
Um quantum é a menor quantidade de energia que pode existir, sendo impossível dividi-la em partes menores.
Um fóton é um quantum também, um quantum de luz, afinal luz é energia.
Um fóton ou um quantum tem um comportamento parecido com o de uma partícula material, mas não tem massa (nem peso), nem ocupa volume... é uma partícula só e energia mesmo.

Vou listar alguns sites para quem quiser saber mais a respeito:

http://www.educacional.com.br/especiais/fisica/ (para quem tem login e senha)

http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/dualidade/dualidade.html

http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/

http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/fisica02.htm

Como funciona um retroprojetor


O funcionamento de um retroprojetor é basicamente o mesmo de um projetor de slides e de um projetor de cinema.

Um objeto – no caso uma película transparente com uma imagem – é colocada entre uma fonte intensa de luz e uma lente convergente (ou um sistema óptico contendo pelo menos uma lente convergente)

A posição do objeto e a distância focal da lente devem ser tais que a imagem resultante seja uma imagem real, que é a única que pode ser projetada.


Vamos analisar agora outra coisa a respeito do retroprojetor: a lente. A lente obrigatoriamente deve ser convergente.

A lente do retroprojetor parece plana e cheia de círculos (tomara que você já tenha observado isso em sua escola!)

A lente é igual à da figura acima. É chamada de “lente de Fresnel” em homenagem ao seu inventor. A lente tem outras aplicações além do retroprojetor. Veja nos sites abaixo mais a respeito:

Lentes de Fresnel (Em espanhol)

Sala de Física

Bem, então dentro daquela “caixa” do retroprojetor há uma lâmpada potente. A “tampa” dessa “caixa” é uma lente de Fresnel. Sobre a lente você coloca a película transparente contendo a imagem (a tal da “transparência). A luz passa pela lente, passa pela pelicular convegindo até atingir um prisma ou um espelho (depende do modelo) que muda a direção da luz de maneira que ela incida sobre uma tela branca a frente. E lá a imagem se forma.

O foco correto se obtém por ajuste da distância do prisma, pois este também tem uma lente, lente convencional, não de Fresnel.

Infelizmente não há na Web algum site que trate somente do funcionamento do retroprojetor. O que existe são sites comerciais, ou seja, empresas que vendem ou alugam equipamentos.

Estude a possibilidade de explorar de verdade o retroprojetor de sua escola.. junto com um professor abrir o equipamento ver o que há dentro dele.